quarta-feira, 14 de julho de 2010

eu dei pra ele


enfim, a brincadeira do ême ésse êne se tornou verdade: dei pra ele. dei minha amizade - e ele mastigou e cuspiu no chão. dei minha confiança - e ele fez o mesmo. tá, não foi culpa só dele. num belo dia eu percebi que não mais o via no msn, no orkut, no twitter, no formspring (sim, eu sou viciada em redes sociais). e então passou-se meu aniversário. dias após, ele aparece, se desculpando - por e-mail - pelo sumiço e por ter esquecido meu aniversário. eu respondo meia-boca, na dúvida do "conto tudo, abro o jogo dos meus feelings" ou "falo nada, levo de boa, e passo a imagem do tanto-faz-tanto-fez-você-nem-faz-falta-mesmo". apesar do orgulho de se vista como boba-palhaça-idiota-sentimentalóide, considerei toda a amizade que tínhamos, e engoli a mágoa de saber que ele simplesmente tinha me deixado de lado no maior estilo "você-realmente-não-me-faz-falta". entenda-se o contexto: amizade nascida no fim de um convênio do ensino médio, em contexto que nem eu mesma posso me recordar - ou se recordasse não seria capaz de explicar! -, e que passou por 3 anos de faculdade em cidades diferentes, sendo que em 2 desses anos ele era meu #amorplatônico e, quase no fim do 2º ano, abri o jogo, tivemos a maior D.R. já vista na história do meu MSN, e então, por fim, veio o pedido de namoro - e namoramos nada mais nada menos que por 4 horas eu acho - acordei na manhã seguinte e acabei com a palhaçada! .. onde já se viu?! namoro a distância se ele nem me amava? .. era traição selado. anyway .. - enfim, semanas depois, ele me aparece parecendo ter esquecido tudo e namorando - olha que legal! #not ¬¬º - e eu resolvo me livrar do fardo da síndrome do dedo podre #custeoquecustar. e o jeito foi cortar os laços! ou melhor, cortar algumas linhas que tanto nos conectavam [#erro1]. após alguns meses, não deu certo. o namoro. a tática do se-afaste-de-mim foi um total SUCESSO! .. para o meu azar, claro! afinal, consegui deixar de amá-lo - #amémsenhor - mas perdi peso um amigo. um irmão. e então ele, enfim, conseguiu namorar o amor da vida dele - #aoutra, claro!. e eu? desejei felicidades, e continuei com o plano toma-que-o-namorado-é-teu-e-não-meu [#erro2]. e aí? bom, deu tudo certo! se antes uma carroça nos separava, agora era um jatinho comercial já. ou seria eufemismo da minha parte? .. de qualquer forma, eles namoraram, namoraram, namoraram, e a gente se afastava, se afastava, se afastava, se afastou. eles terminaram, voltaram, terminaram, voltaram, terminaram. voltei pra cidade. encontrei com ele. por fim, ficamos juntos [#erro3]. dias depois, estava ele com a 1ª Dama de novo. #ohcéus. e eu vou pra cidade. e então chegamos no momento "e num belo dia eu percebi que não mais o via no msn, no orkut, no twitter [...]" e voltamos ao início da explicação! e retomamos e pulamos a parte do "entenda-se o contexto [...]". refeitas as tentativas - de ambos os lados - de compreensão do que se passara, retomamos o contato. e eu ainda tendo que engolir - mais uma vez - a mágoa de saber que ele já tinha outro MSN, outro orkut, e nem considerou me adicionar. como disse certa vez uma amiga sobre o ex-síndrome-do-dedo-podre de outra amiga "ele ainda pensava que VOCÊ era o atraso na vida dele! .. chupa essa! HAHAHA". é, parece que eu era a amizade errante dele né? .. pois é. tentativa de contato, palavras rápidas no msn, lê-se um 'passo aí na tua casa qdo for na cidade', escreve-se um 'passa mesmo' e fica por isso. num belo dia, aparece a janelinha no msn. ele já foi-e-voltou da cidade e não me visitou - eu nem queria mesmo! humpf! -.-' . desculpas dadas, desculpas secamente aceitas. gelo e papo seco por dias, semanas. belo dia, vem e puxa-se um papo tenso no MSN: 'és minha amante ainda?' . e eu considero brincadeira, e levo o papo de boa. não era. o papo alcança níveis nunca d'antes navegados. [#erro4]. tenso. ele não namora mais. tá na vida de novo. tenso². e o papo estranho se segue por semanas. volto a cidade. encontro. e então, voltamos ao "enfim, a brincadeira do ême ésse êne se tornou verdade: dei pra ele [...]". sim, enrolei, enrolei, enrolei só pra dizer que eu dei pra ele - de vera [#erro5 #finalerror #FATALITY !! - e me lasquei. percebi que desde que começaram os papos estranhos não éramos os mesmos S. e M. eu pensei "ah, só porque a gente ficou quer dizer que somos estranhos agora?" .. joguei um verde pra ele sobre isso, e ele caiu. "já estávamos estranhos antes. mas seremos sempre amigos. sempre.". #ahamcláudia! . e então percebi que ele estava meio certo. certo no "já estávamos estranhos". e por fim, percebi que aquela música - que era nossa música no convênio - se tornou a mais pura e sincera das verdades:


não vou chorar, nem vou me arrepender; foi eterno enquanto durou, foi sincero o nosso amor, mas chegou ao fim [...].


Da séria série: Burradas da minha vida. Episódio 01 - sobre como eu perdi a virgindade e, de quebra, num super pacote, perdi meu melhor amigo. Quero ver alguém fazer melhor! .. a burrada, claro!, porque, o sexo, selado que será melhor com qualquer outra. ¬¬º


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